segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

DÉCIMA REFLEXÃO: A educação e as tecnologias


Hoje em dia, não é possível imaginarmos nossa vida sem a tecnologia. Resolvemos quase tudo com um "clic" e, muitas vezes, nos sentimos desesperados quando acaba a bateria do celular, ou quando acontece qualquer outra coisa que faça com que não possamos usá-lo temporariamente. Sendo assim, é inegável a importância que a tecnologia tem nas nossas vidas, inclusive facilitando várias de nossas ações na sociedade. 




Mas, na educação isso parece diferente... pelo que percebo, há uma resistência grande na inserção das tecnologias nas práticas pedagógicas e, mesmo quando isso acontece, elas são consideras apenas como ferramentas, e não estruturantes. 


Sei que já falei disso aqui no blog, mas depois de um debate sobre internet e educação na minha sala, vi que esse é um assunto que não se esgota, e sobre o qual precisamos refletir constantemente. 
“No campo da educação, formulamos a ideia de que a incorporação dessas tecnologias não pode ser meramente como ferramentas adicionais, complementares, como meras animadoras dos tradicionais processos de ensinar e de aprender. As tecnologias necessitam ser compreendidas como elementos fundantes das transformações que estamos vivendo, buscando ser incorporadas através de políticas públicas para a educação que ultrapassem as fronteiras do próprio campo educacional, para, com isso, poder trabalhar visando ao fortalecimento das culturas e dos valores locais. ” (PRETTO, 2008, p.80).


Precisamos entender que inserir as TIC na educação não é uma questão de modernização estética, nem apenas para servir como ferramenta de pesquisa e jogos. Muito mais que tudo isso, a tecnologia na educação é algo necessário. Isso porque a escola trata de assuntos da nossa vida e da formação de pessoas para a sociedade. Não teria o menor sentido em uma sociedade onde as tecnologias tem tanta importância, elas não serem trabalhadas e discutidas de forma ampla nas escolas. 

E nisso, eu chego num ponto que tem feito parte das minhas reflexões ultimamente: Por que será que a escola tem tanto medo em tocar em determinados assuntos com os alunos? - Esses assuntos são diversos, mas nessa postagem quero me ater aos relacionados à tecnologia. - O que leva escolas a proibirem os celulares e alguns sites como youtube e facebook(Aconselho ver matéria de Nelson Pretto publicada no A Tarde https://blog.ufba.br/nlpretto/?p=4828)
Vamos parar para pensar um pouco, a grande maioria das crianças, mesmo não tendo acesso a determinados sites e aparelhos na escola, fazem o uso destes em casa. Então, as escolas só estão perdendo ao proibir essas coisas. Ao invés disso, elas deveriam aproveitar para debater assuntos do interesse dos alunos e que fazem parte da vida deles, contribuindo para uma formação mais ampla e mais contextualizada. 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

NONA REFLEXÃO: Nós somos manipulados?

Se alguém respondeu "não", sinto muito, eu até queria que fosse verdade... Somos manipulados todos os dias, por vários meios, várias pessoas e de diferentes formas. E é por isso que minha postagem de hoje é sobre manipulação de mídia. 



Nessa postagem, trarei alguns exemplos de leis que regulamentam nossa mídia brasileira e não são cumpridas, o que possibilita que a mídia possa manipular ainda mais a população. O pior é que boa parte das pessoas não faz ideia disso...



Constituição Federal de 1988 - Art. 54: Os Deputados e Senadores não poderão:
I - Desde a expedição do diploma: a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes.

No entanto, vários parlamentares brasileiros controlam canais. Só para citar alguns exemplos, temos a família Sarney, os senadores Fernando Collor, Agripino Maia e Edson Lobão Filho. (ELKMAN; BARBOSA, 2014)

Constituição Federal de 1988 - Art. 220, § 5º: Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.

Essa lei claramente não é cumprida, visto que a concentração dos meios de comunicação no Brasil é alarmante. “[...] quatro grupos dominam 69,4% de toda a audiência televisiva. Indo além, é possível afirmar que boa parte dos meios de comunicação tradicionais do país (rádio, televisão aberta, jornais, revistas) é controlada pelas famílias Marinho (Organizações Globo), Abravanel (SBT), Saad (Rede Bandeirantes), Sirotsky (RBS), Civita (Editora Abril), Frias (Folha de S. Paulo), Mesquita (O Estado de S. Paulo), bem como por duas igrejas, a Universal do Reino de Deus (Record) e a Igreja Católica (Rede Vida). ” (MARTINS, 2015, pg. 21)



Constituição Federal de 1988 - Art. 223: Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.

“No entanto, a imensa maioria do espectro de radiodifusão é ocupada por canais privados com fins lucrativos. Ao mesmo tempo, as 5.000 rádios comunitárias autorizadas no país são proibidas de operar com potência superior a 25 watts, enquanto uma única rádio comercial privada chega a operar em potências superiores a 400.000 watts”  (ELKMAN; BARBOSA, 2014)



Constituição Federal de 1988 - Art. 221A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II- promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;
III- regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei

Mas “ o Informe de Acompanhamento do Mercado da TV Aberta, produzido pela Ancine em 2014 [...] [fez o] monitoramento da programação veiculada em São Paulo pelas cabeças-de-rede da Band, Rede CNT, Rede Globo, Rede Record, RedeTV!, SBT, TV Brasil, TV Cultura e TV Gazeta, [...] [e] verificou o tempo e o percentual de horas de veiculação de cada tipo de conteúdo (publicitário, informativo, educativo, de entretenimento e outros) [...] . No período analisado, primeiro semestre de 2014, obras da categoria Entretenimento ocuparam 49,4% das grades de programação da TV aberta. Em segundo lugar, estava a categoria Outros (20,1%), que engloba os programas religiosos. Em terceiro, a Informação (19,3%), seguida por Publicidade (7,7% - mas não considera comerciais e chamadas na contagem) e Educação (3,5%). O levantamento apontou que os programas educativos sequer estavam presentes na Rede Record e no SBT. Band e Rede TV! dedicaram à educação menos de 1% do tempo percentual de sua programação. Na Rede CNT e na TV Gazeta, eram menos de 2%. Segundo a Ancine, o percentual mínimo era respeitado pela Rede Globo (5,6%), Cultura (9,2%) e TV Brasil (12,5%). As duas últimas, vale destacar, são emissoras públicas.” (MARTINS, 2015, p. 55 e 56)



Lei 4.117/1962 - Art. 67 Parágrafo único: O direito à renovação decorre do cumprimento pela empresa, de seu contrato de concessão ou permissão, das exigências legais e regulamentares, bem como das finalidades educacionais, culturais e morais a que se obrigou, e de persistirem a possibilidade técnica e o interesse público em sua existência.

Constituição Federal de 1988 - Art 223, § 2º: A não renovação da concessão ou permissão dependerá de aprovação de, no mínimo, dois quintos do Congresso Nacional, em votação nominal.

Como vimos anteriormente, muitas empresas não cumprem com as exigências mínimas de conteúdo educativos. Mas quantos serão os deputados que topam enfrentar empresas grandes e discutir a renovação de concessões públicas para rádio e televisão? Soma-se a isso o fato de que não há transparência nem participação popular nessas votações e temos a explicação do porque um serviço público acaba sendo apropriado por poucos e consegue ser veiculado pelas mesmas empresas “eternamente”, mesmo sem cumprir as leis exigidas para a renovação.

Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997) - Art. 6°: Os serviços de telecomunicações serão organizados com base no princípio da livre, ampla e justa competição entre todas as prestadoras, devendo o Poder Público atuar para propiciá-la, bem como para corrigir os efeitos da competição imperfeita e reprimir as infrações da ordem econômica.

“A pesquisa Mídia Dados Brasil 2015, feita pelo Grupo de Mídia de São Paulo, aponta que, apenas com a televisão, a Rede Globo chega a 98,6% dos municípios brasileiros. O SBT, a 85,7%. A Record, a 79,3%. Já a Bandeirantes alcança 64,1% e a Rede TV, 56,7%. Nenhuma outra emissora chega a dois dígitos. ” (MARTINS, 2015, p. 13)
Livre, ampla e justa competição?


O que vamos fazer sobre isso??





REFERÊNCIAS:

ELKMAN, Pedro; BARBOSA; Bia. Regulação da mídia não é censura. Revista Carta Capital [on-line]. Por: Intervozes [cited 04 de Junho de 2014]. Disponível em: <http://www.cartacapital.com.br/blogs/intervozes/regulacao-da-midia-nao-e-censura-2340.html>  

MARTINS, Helena. Caminhos para a luta pelo direito à comunicação no Brasil - como combater ilegalidades no rádio e na TV. São Paulo: Intervozes, 2015. Disponível para download em: <http://intervozes.org.br/publicacoes/caminhos-para-a-luta-pelo-direito-a-comunicacao-no-brasil_01/>

MARINONI, Bruno, Concentração dos meios de comunicação de massa e o desafio da democratização da mídia no Brasil. Intervozes / Friedrich EbertStiftung, nº 13/2015. Disponível para download em: < http://intervozes.org.br/publicacoes/concentracao-dos-meios-de-comunicacao-de-massa-e-o-desafio-da-democratizacao-da-midia-no-brasil/> 




quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

OITAVA REFLEXÃO: Cadê as tecnologias nas escolas públicas?

Em 11 das 31 escolas públicas pesquisadas por mim e meus colegas de turma, os gestores relatam não existir projetos ou atividades envolvendo tecnologia. Além disso, dez tiveram uma resposta negativa no que diz respeito aos investimentos feitos pelas secretarias de educação nas escolas e, dentre esses, quatro ainda informaram que as Secretarias de Educação não fazem investimentos há pelo menos um ano em suas instituições (mas esse número chega até a quatro anos). 

Eu ainda gostaria de destacar que a internet só está disponível em nove das 31 escolas para os alunos e a baixa velocidade é um problema recorrente...


Esses dados todos me assustaram de forma que precisei compartilhar aqui com vocês!

Por que será que as escolas ainda agem como se fôssemos homens das cavernas, que não precisam usar a tecnologia para aprender?


Porque será que não há políticas públicas eficientes e em grande número para inserção de tecnologia das escolas?
A única resposta que eu tenho para isso é: a internet ainda não é vista como importante para a educação. 
Quer dizer, vemos muitas escolas adotando tablets e notebooks, mas não é isso (pelo menos, não só isso) que eu quero dizer. O que eu vejo são muitas escolas considerando a tecnologia como fonte de dispersão dos alunos, ou como ferramenta de pesquisa.


O que eu quero dizer com tudo isso é que as tecnologias ainda são vistas como meras ferramentas e muitas vezes como distração e diversão, quando na verdade deveriam ser tomadas “[...] como um elemento carregado de conteúdo, como representante de novas formas de pensar, sentir e agir que vem constituindo-se na sociedade contemporânea [...]” (BONILLA, 2005, p. 208)
De nada adianta inserir a tecnologia na sala de aula, se os métodos continuarem sendo os tradicionais... Vamos refletir sobre isso! 



quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

SÉTIMA REFLEXÃO: O que é software livre?

Durante a minha experiência de visita a uma escola pública de Salvador e também durante a minha análise dos dados coletados por meus colegas em suas experiências em outras escolas, percebi que muitos professores não sabem o que é software livre, e que muitos apontam softwares proprietários como se fossem livres. 

Por isso, vi a necessidade de explicar nesse post o que são softwares livres. (E também porque eu mesma não sabia direito o que eles eram até ontem).

Resumidamente, o software livre te dá o código fonte, o que quer dizer que você pode aperfeiçoar, executar, estudar, modificar e distribuir o software. Ao contrário do que eu pensava, não necessariamente o software livre é gratuito. Ele é livre por conta das características que eu citei anteriormente. 

Já o software proprietário, te dá o código objeto, que permite que você apenas o execute. E novamente, contrariando o senso comum, não necessariamente o proprietário é pago, apesar da maioria ser. O que faz dele proprietário é o fato de ele não não te dar a liberdade para modificar, aperfeiçoar, estudar e distribuir o software.

Para explicar um pouco mais sobre o software livre, citarei algumas de suas características:

1- é um movimento social e político, que nos faz refletir sobre que sociedade queremos. Queremos uma sociedade democrática ou uma sociedade só para alguns? 


2- tem a liberdade como princípio fundamental


3- tem o objetivo de facilitar o acesso das pessoas ao conhecimento, já que busca a democratização do acesso à tecnologia e ao conhecimento


4- é importante porque dominar as tecnologias que utilizamos significa deixar de ser mero consumidor de tecnologia desenvolvida fora



quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

SEXTA REFLEXÃO: O novo papel do professor

“Em novos 'campus virtuais', os professores e os estudantes partilham recursos materiais e informacionais de que dispõem. Os professores aprendem ao mesmo tempo que os estudantes. [...] A principal função do professor não pode mais ser uma difusão dos conhecimentos, que agora é feita de forma mais eficaz por outros meios. Sua competência deve deslocar-se no sentido de incentivar a aprendizagem e o pensamento.” (LEVY, 1999, pg. 171)

E a minha reflexão nessa postagem vem exatamente nesse sentido; a educação em que o professor é o único detentor do saber já está ultrapassada. O professor tem sim um papel de educador dentro de sala de aula, mas a função dele deve ser principalmente problematizar para que o aluno se interesse e procure aprender. Ou seja, o professor é responsável pelo “incitamento à troca dos saberes” ( (LEVY, 1999, pg. 171)

E com isso, eu entro em outro ponto importante: a disposição das carteiras em sala de aula. Isso diz muito sobre o papel do aluno. Para mim, o aluno deveria desempenhar um papel ativo  e construir, junto com o professor, o seu aprendizado. 

As carteiras enfileiradas uma atrás da outra sugerem exatamente o contrário; que o aluno desempenha um papel passivo frente a um professor detentor de todos os saberes e único foco da atenção.


Já as carteiras em formato de círculo ou semi-círculo, por exemplo, sugerem horizontalidade e me parece que permite uma maior troca de saberes, com todos se olhando.


E isso é importante porque, muitas vezes, os alunos sabem de coisas que o professor não sabe. E tudo bem não saber. Acho que, quando o professor percebe isso, a convivência na sala de aula melhora de forma substancial. E é disso que a educação precisa; de professores conscientes de que são meros mortais e, portanto, não tem como saber tudo, e incentivadores de seres pensantes e ativos. 

domingo, 17 de dezembro de 2017

QUINTA REFLEXÃO: A mudança da realidade ao longo do tempo

Na era primitiva, o homem só conseguia representar a realidade física. Porém, o conceito de realidade vai se alargando ao longo do tempo, e vai incorporando novas dimensões, que não somente a física. 

Hoje, chegamos a um ponto em que temos o domínio do elemento mínimo da imagem (o que já falei em uma postagem anterior: (http://vanessafroesbastos.blogspot.com.br/2017/11/terceira-reflexao-sobre-cibercultura.html ). Dessa forma, podemos criar coisas que nunca havíamos imaginado antes. 

E aí, entramos no conceito de simulação, exposto por Pierre Lévy na página 165 do seu livro, "Cibercultura". A simulação é um modelo do que pode acontecer, com base em dados científicos já existentes. Assim, podemos produzir modelos e testá-los virtualmente, sem precisar que eles de fato tenham ocorrido. Por isso, o simulador antecede a realidade.




Nesse vídeo por exemplo, não precisou um meteoro cair na Terra para termos noção do que aconteceria. Isso pode se aplicar também ao caso dos pilotos quando estão aprendendo a voar. Como seria terrível se tivéssemos sempre acidentes de avião por conta de aprendizes de pilotos, não é mesmo? E isso não acontece porque eles aprendem a voar através dos simuladores.



Hoje, então, temos novas funções da imagem, como: testar hipóteses, nos levar a tomar decisões, aprender sobre determinados comportamentos, possibilitar novas opções de lazer, definir variáveis, produzir comportamentos e ações na sociedade...

Dessa última função, eu gostaria de destacar esse vídeo: 


É incrível como a tecnologia nos possibilita tantas coisas, abre porta para coisas tão maravilhosas, mas ao mesmo tempo é assustador como abre portas para coisas ruins, mentiras e propagandas enganosas... 

Esse outdoor é um exemplo deles. Ele propaga um padrão de beleza, na intenção de vender um produto, mas na verdade a pessoa que está naquele outdoor não existe. Ou melhor, a "base" dela existe, mas foi completamente modificada no photoshop. 


Acho que vale ressaltar, para finalizar essa postagem, que a mudança da realidade ao longo do tempo exige também uma mudança em nós mesmos. Assim, o avanço das tecnologias exige cada vez mais um avanço na nossa responsabilidade quanto ao seu uso. Precisamos estar atentos ao que estamos expostos, seja para celebrar ou combater. 


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

QUARTA REFLEXÃO: É possível sabermos tudo?

"A emergência do ciberespaço não significa de forma alguma que 'tudo' pode enfim ser acessado, mas antes que o Todo está definitivamente fora de alcance." (LÉVY, 1999, pg. 161). 

Essa foi uma das frases que mais me tocou durante a leitura dos capítulos X e XI do livro Cibercultura, de Pierre Lévy. Isso porque, às vezes, achamos que vamos dominar todos os saberes, já que temos "tudo" disponível. Porém, se pararmos para pensar um pouco, ter "tudo" disponível só faz essa tarefa ser ainda mais difícil, ou melhor, impossível... 


Nessa imagem, por exemplo, aparecem cerca de 19.000 resultados de busca em apenas 0,43 segundos. A gente clica em uns 4 pra ler, mas em 19.000, quem consegue?? E esse é só um exemplo simples pra mostrar como está fora dos nossos alcances adquirir todos os conhecimentos existentes. 



Mas eu acho que a graça é exatamente essa, sabia? O que seria de nós se não tivéssemos o que aprender, se não tivéssemos um objetivo de aprendizado? Certamente cansaríamos de uma vida em que soubéssemos tudo... Faz parte da nossa natureza o gosto por desvendar o desconhecido, e isso nos mantém vivos e dispostos a viver. Celebro então, nessa postagem, a impossibilidade de sabermos "tudo". 



Apresentação

Olá! Meu nome é Vanessa, tenho 19 anos e sou estudante da UFBA, cursando o 4º semestre do BI de humanidades. Esse blog foi criado p...